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Alopecia permanente pós-quimioterapia

  • Foto do escritor: Rodrigo Pirmez
    Rodrigo Pirmez
  • 18 de mar. de 2017
  • 1 min de leitura

Quimioterapia

A queda dos cabelos é um dos efeitos colaterais mais conhecidos da quimioterapia. Para 47% das mulheres é o aspecto mais traumático do tratamento e 8% negariam o tratamento por medo de perder os cabelos.


Após o tratamento, os cabelos podem demorar 3-6 meses para voltar a crescer. No entanto, um subtipo de perda dos cabelos mais grave, considerado permanente, tem sido descrito após o uso de algumas medicações.


Uma pesquisa recente avaliou pacientes com o diagnóstico de câncer de mama tratadas com taxanos. O trabalho confirmou dados anteriores de que apesar do aspecto dito “permanente” da alopecia, os achados histológicos são compatíveis com uma alopecia não-cicatricial, na qual os folículos não foram destruídos. Foram observadas características similares às vistas na alopecia androgenética e, interessantemente, em alguns casos, às observadas na alopecia areata. Os autores ainda propuseram um possível modelo de agressão ao folículo por essas medicações.


A alopecia permanente por quimioterapia vem ganhando atenção da comunidade científica. Os tratamentos propostos são baseados em relatos de casos de sucesso e estudos maiores ainda são necessários.


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Dr. Rodrigo Pirmez
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